A Terapia Autogénea tem aplicações em diversos problemas de saúde. Alguns destes estão documentados por Schultz e Luthe (veja Bibliografia).
Para problemas gerais, tais como insónia, ansiedade e stress uma melhoria significativa pode ocorrer em poucas semanas. Muitas vezes os clientes podem-se libertar da sua dependência de sedativos e comprimidos para dormir. Problemas mais enraízados podem necessitar de mais tempo e mais paciência da parte do cliente e do terapeuta.
As enxaquecas, artrite, colite e hipertensão têm respondido favoravelmente à TA. Alguns diabéticos puderam reduzir a insulina para metade com a prática regular da TA.
Um estudo efectuado por M. Carruthers demonstrou que a prática regular da TA tem um efeito significativo na redução da tensão arterial diastólica e sístolica, assim como dos níveis do colesterol e triglicéridos.
Todos os candidatos à TA vão a uma consulta prévia antes do início do curso, para uma avaliação cuidadosa. Se um cliente foi referido por um problema de saúde específico, então é necessário um acompanhamento durante e após o curso, com uma cooperação estreita entre o terapeuta e o médico assistente da pessoa doente.
Bibliografia
Aivazyan, T. e col. (1988) Autogenic Training in the Treatment and Secondary Prevention of Essential Hypertension: Five Year Follow-up. Health Psychology, 7 (Suppl) 201-208.
Carruthers, M. (1985) Health Promotion by mental and physical training. British Journal of Holistic Medicine, 1(2) pp 142-147
Kermani, K.S. (1987) Stress, emotions, autogenic training & Aids. British Journal of Holistic Medicine, 2 pp 203-215
O'Moore, Harrison, Murphy e Carruthers (1983) Psychosomatic aspects in idiopathic infertility: Effects of treatment with Autogenic Training. Journal of Psychosomatic Research, 27, pp 145-151
Schultz, J & Luthe, W. (1969) Autogenic Therapy, Vol 1-6. Grune & Stratton, New York